Neste mês de novembro de 2017 acontecem as aulas do Módulo III referentes às aulas presenciais do Curso de Gestão de Restauro. O Canteiro Didático foi instalado na sede do CECI onde foram realizadas as instruções práticas sobre os temas abordados durante o período à distância do Curso.
O ofício da cantaria foi aplicado nos primeiros dias com a participação do mestre cantéo e escultor Hamilton Martins. Os participantes tiveram oportunidade de verificar aspectos técnicos sobre a produção de superfícies planas e de arestas em pedras calcárias, assim como procedimentos de enxertos e próteses com argamassas minerais e sintéticas.
Desde 2003, o Curso de Gestão e Prática de Obras de Conservação e Restauro do Patrimônio Cultural - Gestão de Restauro vem sendo aplicado, em nível de extensão, numa parceria entre o Departamento de Arquitetura e Urbanismo, o Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano – MDU/UFPE, representado nesta atividade pelo Prof. Dr. Tomás de Albuquerque Lapa, e o Centro de Estudos Avançados da Conservação Integrada – CECI, representado pelo arquiteto Jorge Eduardo Lucena Tinoco.
Em todas as edições do curso busca-se a capacitação de profissionais para as boas práticas em obras e serviços de manutenção, conservação e restauro de edificações de valor cultural. A meta é formar quadros técnicos capazes de realizar ações de gestão, gerenciamento, execução, fiscalização de obras, serviços, acautelamentos e salvamentos.
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Hamilton orientando quanto aos procedimentos de execução de uma superfície plana numa pedra. |
Aluno(a)s executando uma superfície plana numa pedra calcária. |
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Experimentos com enxertos e próteses com argamassas de base mineral e sintética com objetivo de conhecer as propriedades físico-químicas de cada uma, com a assistência do químico Antonio Alves Junior (CECI).
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O ofício das alvenarias e estuque tive como instrutores: Amauri Luiz de Queiroz, Cícero Benício, Jorge E. L. Tinoco e Gianmario Finadri como convidado para instrução sobre as técnicas do afresco.
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Apresentação de uma cal calcítica maturada a mais de 3 anos, própria para o consumo de revestimentos especiaiscomo os afrescos e escaiolas. A água dura que se extrai dessa cal é excelente insumo para diversos tipos de consolidações.
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Amauri Luiz de Queiroz apresentando os carrilhos das argamassas grossa e fina para execução de cornijas integradas. |
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Arquiteta-aluna, Adriana Paiva, cortando a argamassa fina durante a execução de uma cornija integrada oca. |
Testes com argamassa de base mineral e aditivos naturais para identificação das propriedades físico-químicas. |
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Instrução com modelo reduzido sobre alvenarias e ornamentação integrada. |
Preparação do afresco na fase do “sinopia” |
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"Spolvero" aplicado na base para receber o "intonachino" |
Gianmario na primeira “giornata” (jornada de trabalho) do afrescado sobre argamassa composta por nata de cal, areia fina de rio lavada, pó de mármore. |

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A turma reunida com professores, instrutores e visitante (Pérside Omena): Adriana Paiva de Assis, Anna Carolina Spano e Silva, Thalita Roxanna dos S. Oliveira, André Ricardo Silva, Bárbara Azoubel de Andrade, Déborah Aires Souto, Emanuelle Menezes Figueiredo, Flavia Taliberti Peretto, Larissa Girardi Losada, Magshy Almeida Nogueira, Maria José Seares Maciel, Rebecca Almeida de , Taise Costa de Farias, Hobedes de Albuquerque Alves, Cintia Guedes da Silva. Amauri Luiz de Queiroz, Jorge Eduardo Lucena Tinoco, Gianmario Finadri, Cícero Benício e Anderson Ferreira Costa. |
Foi a realizada uma visita técnica orientada à Basílica de Nossa Senhora da Penha no Recife, onde os engenheiros Carlos Wellington e Josinaldo Souza apresentaram as técnicas mais avançadas sobre consolidação de alvenarias históricas com fibra de carbono.
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O engenheiro Carlos Wellington (UPE e ITEP) apresentou o projeto pioneiro do uso da fibra de carbono na consolidação de alvenarias históricas
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O engenheiro Josinaldo Souza (PRONEB) apresentando as propriedades físicas da fibra carbono e o "modos operandi" de aplicação da fibra nos nembos das torres sineiras |
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O acesso às torres sineiras foi realizado por grupos de 7 alunos devido a exigüidade de espaço no local. |
Detalhe da aplicação da fibra de carbono na alvenaria histórica - nembos. |
As aulas prosseguem e continuaremos atualizando está página na medida que forem acontecendo as instruções sobre o s demais ofícios tradicionais da construção.
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